Impacto da ambientais da produção de carne

O consumo de carne é, por si, um tema polêmico, pois envolve hábitos de alimentação - difíceis de mudar - e interesses de grandes setores da economia mundial (pecuária, frigoríficos, grandes empresa, etc.). Mas seu consumo excessivo e crescente - o rebanho bovino no mundo cresceu cinco vezes em 50 anos e hoje soma 6 bilhões de cabeças - não pode deixar de ser registrado e encarado sob novas óticas. É uma questão que deixou de ser meramente ideológica, saindo do simples debate do ser ou não ser vegetariano e passou a ser de interesse maior, por envolver a própria sobrevivência no planeta, já que a pecuária de corte é considerada a principal emissora de gases responsáveis pelo efeito estufa.

Não se trata necessariamente de extinguir já o consumo de carne, mas de repensar nossos excessos. Acreditamos que a informação pode trazer mais consciência e, decorrentemente, uma mudança em nossos padrões de comportamento. Diminuir o excessivo consumo pessoal pode ser uma importante medida de defesa da saúde pessoal e planetária. Afinal, se queremos uma mudança no mundo devemos começar por nós mesmos.


A pecuária representa uma das atividades humanas mais impactantes para o meio ambiente, consumindo grandes quantidades de água, grãos, combustíveis fósseis, pesticidas e drogas. É também a principal causa por trás da destruição das florestas tropicais e outras áreas naturais, além de grande responsável por outros impactos ambientais, como a extinção de espécies, erosão do solo, escassez e contaminação de águas, desertificação, poluição orgânica e efeito estufa. O setor pecuário gera 65% do óxido nitroso presente na atmosfera. Na verdade, os efeitos nocivos da poluição do ar causados pela pecuária são conhecidos há bastante tempo, mas nunca se pensou que o gado poderia contribuir tão decisivamente para aumentar a concentração dos gases.

Paises desenvolvidos

Nos países desenvolvidos é impossível ignorar a relação entre a produção animal e o desastroso impacto económico-ambiental. O custo da criação intensiva de gado, aves, porcos, cabras, carneiros e peixes, para alimentar uma população humana excessiva e em contínuo crescimento, inclui a fome nos países do terceiro mundo, o uso indevido da água e do solo, o alto nível de contaminação produzido por fezes de animais, o aumento nas taxas de doenças cardíacas assim como outras enfermidades degenerativas e a destruição das florestas. A permanência desta situação contribuirá para a desertificação, a extinção de muitas espécies animais e vegetais e as alterações climáticas. 

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